segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Por que comemorar o aniversário de nossas crianças?

Hellooooooooooooooo psicoparties do meu coração!!!

Como estão todos vocês???

Faz algum tempo que não jogamos conversa "fora", não é mesmo? Parar um pouquinho a correria do dia-a-dia para bater papo. E hoje estou com muitaaaaaaa vontade de comentar um assunto com vocês... pensei muito durante 6 dias se deveria ou não e decidi que devo sim, devo isso a cada um de vocês que nos visitam diariamente, a cada cliente, a cada mãe que compartilha conosco seus sonhos.

Uma vez, conversando com um sábio amigo meu, ele me disse que certas coisas é melhor nem comentar, que muitas pessoas preferem o famoso "falem mal mas falem de mim" e gostam de causar polêmica pelo simples prazer — ou necessidade, de serem lembrados. E que, então, se não concordamos com alguma coisa postada no "livre mundo virtual" é melhor nem dar crédito, não compartilhar, não rebater, porque é exatamente isso que aquela pessoa quer: chamar atenção. Por outro lado, eu acredito que tudo nessa vida tem 2 lados, tal qual uma moeda, e que nenhuma verdade é absoluta, nem a minha nem a sua. Cada pessoa deve ler, pensar e formular as próprias opiniões. Cada um vive a vida que quer e ninguém tem nada com isso. Lembram da metáfora da caixa de lápis, que usamos uma vez? 

Cada um pinta a vida da sua cor preferida!!!

Então, hoje, tentarei apenas dar a minha opinião também, sem rebater o que foi dito por beltrano, sem citar ciclano e pouco me lixando pro que pensam troianos... Que aliás, de chique não tem nada, porquê falar mal da vida alheia é muito brega!

O fatídico texto se referia aos aniversários infantis (entendam, de crianças com menos de 6 anos de idade). Afirmava que apenas crianças a partir dos 6 anos se lembrarão da própria festa quando adultas e, sendo assim, por que se preocupar tanto com ela. O texto é curto, e, de fato, apenas joga um fósforo para incendiar algumas dezenas de comentários, prós de contras... 

Fiquei até as 2h da madrugada me perguntando se valeria a pena comentar... e conclui que não. Mas que vale sim, escrever aqui a minha opinião como festeira há mais de 20 anos. E "festada" há mais de 38. 

Não sou cientista (sou bióloga), mas já fui criança um dia... E me lembro sim das minhas festas anteriores aos 6 anos de idade. Acredito que grande parte destas memórias são graças ao fato de meus pais serem completamente apaixonados por fotos e vídeos e terem registrado tudo o que puderam, dentro dos recursos que tinham, claro. Além disso, histórias que são contadas inúmeras vezes, seja até mesmo sobre um parente que nem chegamos a conhecer ou um fato que não vivenciamos, nos dão a nítida sensação de termos realmente vivido aqueles momentos. Não é mesmo? Por que, então, isso não aconteceria com uma festa infantil?

Nossas clientes relatam (e agora vejo exatamente a mesma coisa com meu sobrinho) que seus bebês são completamente enlouquecidos pelo vídeo do próprio aniversário, assistindo dezenas de vezes e fazendo caras e bocas. Isso, por si só, já não é motivo suficiente para comemorar?

Vejo bebês se acabando de sorrir e interagindo com tudo ao seu redor durante a festa... e privá-lo (e a toda a família) deste momento com a desculpa que ela não se lembrará disso quando for adulta me parece uma dose excessiva de egoísmo, que aliás, não faz bem nem em doses homeopáticas. Porque, não só o aniversariante curte aquele momento, mas irmãos, primos, amigos, avós, tios... 

A festa infantil não existe apenas para gerar lembranças na própria criança, é um evento familiar, um momento de comemorar, de agradecer e dividir com as pessoas que amamos, a alegria de ter um filho e vê-lo crescer a cada ano, com saúde e alegria. 

Cada mãe quer o melhor pro seu filho naquele momento, não faz por ele apenas achando que ele irá se lembrar disso (e agradecer eternamente) aos 30 anos de idade.

Comemoramos porque somos felizes!!! Porque temos um sonho!!! Por que nos faz bem!!!

Tentar "justificar investimentos alheios"? Questionar o que vale mais a pena é tarefa de cada um de nós e não pode ser imposta por outras pessoas: "Trocar de carro ou dar uma festa?", "Viajar para o exterior ou dar uma festa?", "Fazer uma obra ou dar uma festa?", "Colocar silicone ou dar uma festa?", "Economizar mês a mês 'só' pra dar uma festa?", "Comprar um celular de última geração?"...

Quando leio pensamentos e comentários tão cruéis a respeito de quem gosta de comemorar, tenho a impressão que são feitos por pessoas inseguras, que não conseguem justificar suas próprias decisões e precisam atacar quem pensa diferente.

Festejar é um gosto pessoal, assim como viajar ou colecionar grifes. Algumas pessoas gostam e outra não. Que mal há nisso?

Espero que cada uma das crianças de famílias festeiras cresça (lembrando ou não de sua própria festa) sabendo que foram amadas, e que o dia do seu nascimento foi comemorado por toda a família e amigos, quer seja com um bolo e guaraná porque não podiam (ou não queriam) arcar com uma grande festa, quer seja com uma festa no buffet da cidade — que seus pais dividiram em 10 prestações, quer seja com uma festa na escola porque naquele ano você ganhou um irmãozinho.

Eu não gostaria é que meus pais me contassem aos 30 anos que nunca me deram uma festa porque "eu não iria me lembrar de nada mesmo"...

"Chique é ser FELIZ!"

Bjk, 
Mary

P.S: Divido com vcs as imagens dos meus felizes aniversários!






Papai e mamãe, obrigada por tudo!













 
 


2 comentários:

Tereza Lírio disse...

Show de bola o texto!!!
Concordo plenamente!!!
Dentro das minhas possibilidades adoro comemorar o aniversário dos meus pimpolhos.

Danyelle disse...

Excelente texto!
Concordo com vc em gênero, número e grau... inclusive vou imprimí-lo pra ler para algumas pessoas que questionam o motivo pelo qual comemoramos os aniversários de nossos filhos. Na maioria das vezes são pessoas do contra mas bem que gostam de uma boca livre.
Abraços e aproveito pra parabenizá-la pelo seu trabalho que é magnífico.